A Epicondilite Lateral: Desafios e Abordagens no Tratamento

Por: Dr. Jamil Queiroz – Ortopedista
CRM 5287640-2

A epicondilite lateral, comumente conhecida como “cotovelo de tenista”, é uma condição que causa dor na região lateral do cotovelo devido à degeneração dos tendões extensores do antebraço. Esta condição resulta de microtraumas repetidos que levam à inflamação e eventual lesão crônica dos tendões, especialmente no ponto onde se ligam ao epicôndilo lateral do úmero. Apesar do nome, não é exclusiva para tenistas e pode afetar qualquer pessoa envolvida em atividades repetitivas do punho.

Afetando principalmente adultos entre 30 e 50 anos, a epicondilite lateral é mais prevalente entre aqueles que participam de esportes de raquete ou trabalham em ocupações exigentes para o punho. O diagnóstico é geralmente clínico, focado na história médica e no exame físico que reproduz a dor com certos movimentos. Em situações complexas, exames de imagem podem ser utilizados para descartar outras condições.

O manejo principal da epicondilite lateral é conservador. Recomenda-se o repouso e ajuste nas atividades diárias para evitar a piora dos sintomas. Terapias físicas, incluindo exercícios de fortalecimento e alongamento, são eficazes em melhorar a função e reduzir a dor. Além disso, terapias de modalidades físicas como o uso de ultrassom terapêutico e ondas de choque têm mostrado benefícios.

A administração de anti-inflamatórios não-esteroidais ajuda no controle da dor e da inflamação. Injeções de corticoides podem oferecer alívio a curto prazo, enquanto opções como o plasma rico em plaquetas estão sendo exploradas como alternativas promissoras. A cirurgia é considerada apenas para casos que não respondem ao tratamento conservador após um período de 6 a 12 meses.

A prevenção da epicondilite lateral é crucial e envolve a educação dos pacientes sobre técnicas adequadas em esportes e a importância de uma ergonomia correta no ambiente de trabalho. Programas de fortalecimento dos músculos do antebraço e ajustes adequados de equipamentos esportivos podem reduzir significativamente o risco de desenvolvimento da condição.

A epicondilite lateral continua a ser um desafio clínico, mas uma abordagem de tratamento diversificada pode oferecer boas perspectivas de recuperação. Com o avanço das pesquisas em terapias inovadoras, esperamos continuamente aprimorar nossas estratégias de manejo para beneficiar ainda mais os pacientes afetados por esta condição incapacitante.

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2 Replies to “A Epicondilite Lateral: Desafios e Abordagens no Tratamento”

  1. Tudo que tenho né dr estou tentando marcar uma consulta depois do 16 mas tá difícil esse povo agora todo mundo quer ir ao senhor mas isso significa que o senhor é um excelente médico fique com Deus que ele continue te abençoando sempre

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